O incêndio que atingiu a Cidade Administrativa na manhã desta quinta-feira (25 de julho) foi causado por um curto-circuito em uma das torres da central de ar-condicionado da sede do Governo de Minas. Conforme o Estado, será preciso fazer uma manutenção, e o equipamento de ar-refrigerado dos edifícios vai ficar sem funcionar nesta quinta e sexta-feira (25 e 26 de julho).

O acidente acontece durante sistema de home office dos servidores, devido ao pane dos elevadores que já dura cerca de oito meses. O fogo foi debelado e ninguém ficou ferido. O Corpo de Bombeiros informou que as chamas não chegaram a alcançar a parte interna do prédio da Cidade Administrativa.

“Foi utilizada espuma mecânica para abafamento dos focos”, informou a corporação. Além dos bombeiros, a Brigada Orgânica da Cidade Administrativa atuou para combater o incêndio. A Polícia Militar foi acionada para controlar o trânsito na área de estacionamento e em vias de acesso ao local.

Cidade Administrativa está consertando os elevadores 

O conserto dos elevadores da Cidade Administrativa, a sede do governo do Estado, está a cargo da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge). A previsão é que as obras, que começaram em julho, sejam concluídas no fim de 2024. 

Dos 54 elevadores dos prédios Minas e Gerais, que abrigam as secretarias de Estado, 22 estavam paralisados desde 21 de novembro do ano passado. No último dia 10 de maio, o restante dos equipamentos também teve o funcionamento interrompido.

O motivo da interdição foi um defeito encontrado em perícia da Polícia Civil nas máquinas que movimentam os elevadores. Os equipamentos, conforme o laudo da corporação, soltavam um pó quando acionados. Um inquérito foi aberto pela Polícia Civil para investigar o caso.

Home office

Com a paralisação dos elevadores, 7.000 servidores da Cidade Administrativa foram colocados em home office ou passaram a trabalhar em prédios do governo fora da Cidade Administrativa. Houve servidores, por exemplo, que foram transferidos para o Centro de Cultura Itamar Franco, onde funcionam a TV Minas e a Rádio Inconfidência.

Fonte: Jornal O Tempo